As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


sábado, 11 de dezembro de 2010

O tempo! O Natal!



Deepak Chopra desenvolveu uma teoria na Universidade de Harvard, com a experiência: A psicóloga Ellen Langer reuniu um grupo de homens saudáveis com mais de 75 anos durante uma semana num hotel onde eles tinham que se comportar como se estivessem no ano de 1959. Os jornais disponíveis eram da época, inclusive músicas e filmes, como se fôsse uma máquina do tempo, e também era requerido deles um comportamento da época. Resultados surpreendentes: Não apenas os testes de QI e psicológicos mostraram melhora, como foi possível constatar um rejuvenescimento físico, a ponto de a postura e flexibilidade da maioria ter mudado. Ex: a medida dos dedos que costuma encolher com a idade, em apenas uma semana, as mãos daqueles homens haviam crescido. Doutor Chopra relata a experiência e afirma: "Os velhos paradigmas nos falam que o tempo é objetivo, mas na verdade os nossos corpos respondem a um tempo subjetivo, que está gravado na memória e nos sentimentos internos. Psicologicamente esses homens viajaram no tempo 20 anos para traz e seus corpos os acompanharam. Dois aspectos foram mexidos: a atenção e a intenção. Eles localizaram sua atenção no contexto do ano de 1959 e a sua intenção em ser exatamente 20 anos mais jovem. Aí está a mágica, em como nosso corpo segue a mudança da consciência através da barreira do tempo. E não há limite para as mudanças que a nossa consciência pode produzir."

"O tempo não é absoluto. A realidade intrínseca de todas as coisas é eterna e o que nós chamamos tempo, é, na verdade, eternidade quantificada."
Digo então para vocês: Aproveite o Natal, para rejuvenescer não só o seu corpo como as suas idéias, mudando, aperfeiçoando, adaptando, visualizando... se reencontrando... E, Feliz Natal!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Telefone Celular



Estou lendo o livro de Zygmunt Bauman "Amor Líquido", sobre a fragilidade dos laços humanos, o qual recomendo, afinal toda a nossa vida é permeada por laços. O livro me foi gentilmente emprestado por uma amiga, e não pude deixar de registrar aqui algo sobre o telefone celular. Na verdade já percebi como ele é capaz de nos separar daquelas pessoas que não queremos ficar junto, como ele é capaz de nos livrar de situações embaraçosas, de "dar um tempo". Na verdade, todos os objetos têm uma outra finalidade. Bem, mas vamos a citação de Bauman. "Aos que se mantêm à parte, os celulares permitem permanecer em contato. Aos que permanecem em contato, os celulares permitem manter-se à parte". E Bauman faz uma brilhante citação de Jonathan Rowe, que nos lembra: " No final da década de 1990, em meio ao boom da alta tecnologia, passei algumas horas num café na área dos teatros de São Francisco... Observei uma cena recorrente lá fora. A mãe está amamentando o bebê. Os garotos estão beliscando seus bolinhos, em suas cadeiras, com os pés balançando. E lá está o pai, ligeiramente reclinado sobre a mesa, falando ao celular... Deveria ser uma -revolução nas comunicações-, e, no entanto, aqui, no epicentro tecnológico, os membros dessa família estavam evitando os olhares uns dos outros".
"Dois anos depois, Rowe provavelmente veria quatro celulares em operação em torno da mesa. Os aparelhos não impediriam que a mãe amamentasse o bebê nem que os garotos beliscassem seus bolinhos. Mas tornariam desnecessário que eles evitassem olhar-se nos olhos: àquela altura, de qualquer forma, os olhos já se teriam tornado paredes em branco--e uma parede em branco não pode sofrer danos por encarar uma outra. Com tempo suficiente, os celulares treinariam os olhos a olhar sem ver."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mulheres com TDAH

Segundo estudos do neurocientista Antônio Damásio, no lobo frontal há treis regiões que estariam comprometidas direta ou indiretamente com o processo do raciocínio, tomada de decisão e capacidade de processar sentimentos: a frontal, a somatossensorial no hemisfério direito e a dorsolateral à esquerda. Quando danificadas, essas regiões alteram a capacidade de fazer escolhas, a cognição e a expressão das emoções. Além disso, algo mais se altera quando há problemas nessa porção do cérebro: os processos de sinalização básica do corpo, como taquicardia, tremores, sudorese, contração muscular. A Atividade neural incomun está associada à falta de atenção e/ou impulsividade. Essas áreas fazem parte do sistema atencional anterior, que depende do neurotransmissor dopamina, ou do posterior, dependente de noradrenalina. Com o passar dos anos os sintomas de transtorno do déficit de atenção mudam de apresentação. A agitação motora típica das crianças desaparece na adolescência; por outro lado, nesta fase, persistem os déficits de função executiva.
Sonhadoras e desorganizadas, mulheres com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade podem passar despercebidas e sofrer por muitos anos sem tratamento. O Sistema neural de pessoas com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) , funciona de forma peculiar, o que pode potencializar tanto características positivas (como vivacidade, entuasiasmo e criatividade), quanto angústias e problemas de adaptação, principalmente em razão da falta de concentração. Diferente do que acontece com os homens que teem o transtorno, nas mulheres que o apresentam predomina a falta de hiperatividade, em razão de aspectos biológicos e culturais. Elas sofrem com dificuldade de organização e de cumprimento de horários e prazos com esquecimentos, sensação de abandono e constante sobrecarga.
No artigo de Ana beatriz Babosa e Silva em Viver mente e cérebro, ela destaca que há tendência à divagação em lugar da hiperatividade física. Na vida adulta, a tendência aos devaneiose os frequentes esquecimentos costumam trazer problemas, principalmente se a mulher exercer função burocrática. É importante buscar ajuda especializada para melhorar a capacidade de organização e atenção, tornando a mente menos irrequieta mais apta a buscar a realidade e produzir.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Médico e seu poder patológico



Tramita no Congresso o projeto de Lei sobre o ato médico, que dá plenos direitos aos médicos a serem os únicos a diagnóstico e prescição médica, em detrimento de cursos também superiores como enfermagem, fisioterapia, psicologia e psicanálise, farmacêuticos, etc. como se essas carreiras tivessem que estar subjulgadas a medicina. Nas entrelinhas do projeto acaba com a autonomia dessas outras profissões.
Deputados e demagogos tentam passar para a população apenas a regulamentação da profissão, alegando serem regras para a saúde do indivíduo. Não respeitam e não têm ética e respeito ao indivíduo, é uma violência contra o direito de escolha das pessoas. Como se os médicos fossem detentores do poder absoluto, onipotências autorizadas pelo estado maior.
O que a Medicina está fazendo é uma violência totêmica, o que vai resultar em graves riscos a saúde pública que já está um caos. A Medicina está psiquicamente doente e precisa de uma reavaliação ética. A mídia não se cansa de divulgar atrocidades médicas como a do Dr. Farah que matou e esquartejou a paciente, Dr. Roger Abel Massih que abusou de 56 mulheres (manchete em 2009), Dr. Paulo Eugênio, manchete em todos os jornais que abusou de meninos de 10 a 16 anos comprovado por gravação de 35 fitas de vídeo, gravadas pelo próprio médico.
A nível internacional Dr. Harald Spnoon, acusado de matar 215 pacientes, etc. A mídia nos mostra que continuam morrendo pessoas por falhas médicas, infecção hospitalar, crianças raptadas dentro de hospitais. Será reflexo do sistema de saúde ou de falhas médicas?
Como no texto do SINPESP, o médico só existe enquanto pessoa biológica e psíquica. Exiaste um conteúdo emocional na escolha da profissão, mesmo que não se saiba.
Somos favoráveis a interdisciplinaridade nas categorias de saúde. Desde Platão que se ensina que o indivíduo tem que visto de maneira holística, como um todo. Será que alguns indivíduos (donos da verdade) ainda não pararam para pensar realmente na saúde da população?
Denominar-se como "Senhor Absoluto", é no mínimo patológico.

domingo, 1 de agosto de 2010

CONGRESSO DE PSICANÁLISE




Neste último sábado 31/7/10 no auditório Roxinho da UFRJ, participamos do 2º Conresso de Psicanálise, com o tema principal: A Sexualidade na pós modernidade. Foram 8 palestras organizadas pelo IBECC, com direção do Dr. Paulo Paes. O Congresso reuniu doutores no assunto: sociólogos, psicólogos e psicanalistas. Primou pela organização, foi um dia de aprendizado. Como Dr. Paulo Paes falou: saímos um pouco mais obesos de conhecimento.

Os Congressitas do nosso espaço que participaram foram: Eu (Jane Sabino), Dr.ª Ana Angelica Ferreira Couto, Dr.ª Luzia Lauredo e Dr. Genivaldo dos Santos.
Precisamos estar sempre preparados e atualizados para a aquisição de mais conhecimento e a aplicação deste na prática psicanalítica.

quarta-feira, 21 de julho de 2010



Na Exposição de Grete Segal (Rio de Janeiro-2009) havia uma seção intitulada: "A Psicanálise vai ajudá-la", onde ela colocou muitas fotos como esta ao lado. Achei interessante e trouxe para o nosso blog.
É muito importante e interessante quando nós nos deparamos com uma imagem que muitas vezes reproduz o que estamos sentindo. Mas... como diria Grete, a psicanálise pode te ajudar a encontrar a saída para um problema deste tamanho, quase impossível de mover ou carregar.
Procure ajuda. Não desista, porque mesmo para você cortar a corda e deixar que a pedra role, é preciso fazer com consciência, sem culpas, que é um dos maiores males a nos assombrar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A importância dos amigos


Em viver mente e cérebro nº 208, vem destacando o poder terapêutico dos grupos e comenta das últimas pesquisas que mostram que "pertencer a grupos e redes sociais é um fator fundamental de saúde- tão importante quanto dietas e exercícios. Um estudo realizado com 655 pessoas que haviam sofrido derrame, publicado em 2005 pela pesquisadora Bernadete Boden-Albala, professora de ciências sóciomédicas e neurologia da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, chamou a atenção de profissionais de saúde para essa questão ao mostrar que pacientes socialmente isolados tinham quase o dobro de possibilidade de ter outra manisfestação da patologia em cinco anos, quando comparados aos que teem relações sociais intensas que proporcionem não apenas companhia, mas situações de trocas afetivas e prazer."
Bem pessoal, fazer parte de variados grupos é benéfico: As vantagens não são apenas mentais, o hábito está associado com a melhora do estado geral de saúde e o bem-estar físico. Ao diversificar os relacionamentos temos a possibilidade de nos identificar com vários papéis, estabelecendo trocas muito ricas. Se nos frustamos em um âmbito, temos outro para nos amparar.
Especialistas também observam que interromper relacionamentos com pessoas queridas em razão de desentendimentos é mais determinante para outro derrame em pacientes que já tiveram o primeiro episódio do que os fatores tradicionais, como doença coronariana ou inatividade física.

domingo, 30 de maio de 2010

Tomada de Decisão


Um dos Tópicos do livro "Os desafios da Terapia" de Irvin D. Yalom, o qual estou lendo atualmente e me apaixonando, fala da tomada de decisões, acho de extrema importância, já que muitos de nossos pacientes veem em busca de nossa ajuda terapêutica pois sentem-se sempre indecisos. Por esse motivo, transcrevo parte desse tópico ajudando-os também a entender a complexa tomada de decisão: "As decisões são uma via régia, uma estrada real, para um rico domínio existencial - o reino da liberdade, responsabilidade, escolha, arrependimento, desejos e vontades. Os dilemas decisórios inflamam a angústia da liberdade, muitos fazem o possível e o impossível para se desviar das decisões ativas (por isso pedem ajuda), ou forçam outras pessoas em sua vida a tomar decisão por eles. Todo terapeuta já atendeu a pacientes que terminam os relacionamentos por maltratar tanto os parceiros que esses optam por partir. Outros apenas esperam alguma transgressão aberta do outro." Exemplo: Uma paciente que diz: "_Não consigo me decidir a terminar este relacionamento, mas rezo para que eu consiga apanhá-lo na cama com uma mulher para que eu possa deixá-lo." Um dos primeiros passos na terapia é ajudar os pacientes a assumirem a responsabilidade por suas ações. Tento ajudá-los a entender que eles tomam uma decisão mesmo quando não decidem ou quando manobram o outro para que tome uma decisão por eles. Uma vez que os pacientes aceitem essa premissa e se apropriam de seus comportamentos, de uma forma ou de outra, apresento a questão terapêutica crucial: "Está satisfeito com isso? (satisfeito tanto com a natureza da decisão quanto com o seu modo de tomar a decisão?)."


Porque as decisões são difíceis? As alternativas são excludentes e tudo passa, diz o sábio no romance Grendl de John Gardner. Esse conceito, alternativas são excludentes, situa-se no coração de muitas dificuldades decisórias. Pra cada sim, deve haver um não. As decisões são caras porque exigem renúncia. Esse fenômeno atraiu grandes mentes em todas as épocas. Aristótele imaginou um cachorro faminto incapaz de escolher entre duas porções de comida, igualmente atraentes, e os escoláticos medievais escreveram sobre o asno de Burridan, que morreu de fome entre dois fardos de feno com cheiro igualmente doces. A decisão é uma experiência limite. Ela não apenas nos confronta com até que ponto criamos a nós mesmos, mas também com os limites das possibilidades. Tomar uma decisão nos tira as demais possibilidades. Escolher alguém, ou uma carreira, ou uma escola, ou uma blusa, significa abrir mão das possibilidades das demais. Quanto mais encaramos nossos limites, mais temos de renunciar ao mito de qualidade especial pessoal, potencial ilimitado, imortalidade e imunidade ante as leis do destino biológico. O caminho para a decisão pode ser difícil porque leva o território tanto da finitude quanto da infundamentalidade- domínios mergulhados em angústia. O que oferecemos são facilitações para a tomada de decisão, mas não intervir. A responsabilidade tem que ser do paciente. Facilitações que incluem orientação para incentivar a própria exploração: das regras dos sistemas familiares, do significado e recompensa na protelação e dos anseios de dependência: da natureza e consequência da má-fé. Ou melhor: despertar para o processo! Localizar seus desejos! Ocasionalmente indivíduos podem reconhecer que só desejam quando algo lhes é retirado. Alguns pacientes não sentem que têm o direito de querer qualquer coisa, outros abrem mão do desejo para tentar evitar a dor da perda. ("Se eu nunca desejar, nunca mais me sentirei decepcionado").

segunda-feira, 3 de maio de 2010




Novos Profissionais chegam para compor

nossa equipe de Trabalho:

Equipe sendo sempre renovada, para acrescentar mais em conhecimento científico ao nosso espaço e ao nosso fazer psicopedagógico. Esses novos profissionais e colegas de trabalho também farão parte de nossa equipe nos seminários de todos os meses onde discutimos casos clínicos, literatura psicanalítica e novos métodos, além dos métodos que utilizamos para acessar o inconsciente e trazê-lo à consciência no desvendar de seus mistérios e sofrimentos emocionais que afligem a maioria das pessoas.

Novos profissionais:



  • Dr.ª Cristiane Gonçalves- Mestrado em Psicologia Clínica -UFF


  • Dr.ª Clelvia Rodrigues- Mestrado em Psicanálise Clínica -UERJ


  • Dr.ª Conceição Alves- Especialista em Psicopedagogia Clínica - CEPERJ

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa!


Você pensa que Páscoa é Comércio?
Hum... pode ser!
Você pensa que Páscoa é pra vender Chocolate?
Hum... pode ser!
Você pensa que é para aumentar o Turismo?
Hum... pode ser!
Você pensa que é só pra voce sair de casa?
Hum... pode ser!
Você pensa que é só para fazer você gastar dinheiro?
Hum... pode ser!
Mais tudo isso é verdade também, e as relações de amor se intensificam, isso também não é verdade?
Beijos para todos! Fiquem em Paz!

sábado, 13 de março de 2010

Frases de Carl Gustav Jung



"Tudo que nos irrita nos outros pode levar-nos a uma melhor compreensão de nós mesmos."
"O homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera. Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba."
"O principal objetivo da Terapia não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor."
"Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais admirável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?"
"A reunião de duas personalidades é como o contato de duas substâncias químicas: se houver alguma reação, ambos serão transformados."
"O que não enfrentamosem nós mesmos, encontraremos como destino."
"O sonho mostra a verdade interior e a realidade do paciente, não como eu conjecturo que seja e não como ele gostaria que fosse, mas como realmente é."
"Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro, acorda."

sábado, 6 de março de 2010

Entre aspas






"O mundo não precisa ser arrumado, ele já está em ordem. Cabe a nós nos colocarmos em harmonia com esta ordem".

Henry Miller, escritor americano(1891-1980)

"Somos o que fazemos. Mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."

Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio(1940)

"Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada".

Walter Benjamin, filósofo e sociólogo, judeu-alemão (1892-1940)

"Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as espécies." Machado de Assis- escritor (1839-1908)

"O homem razoável se adapta ao mundo. Aquele que não é razoável persiste em querer adaptar o mundo a sí próprio. Por isso, qualquer progresso depende do homem mais razoável."

George Bernard Shau, dramartugo irlandês(1856-1950)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Psicanálise e investigação da doença Psicossomática



A Psique está ligada ao soma, isto é ao corpo. A mente e o corpo formam uma unidade, constituindo partes integrantes do ser humano, podendo a psique ser a origem principal de certas disfunções, assim como estas podem motivar perturbações psíquicas, portanto não existe isoladamente corpo ou mente, pois esta é uma função do cérebro que é por sua vez uma parte do soma.
Hipócrates já postulava, há 5000 anos a.C, que para que as curas obtivessem sucesso, necessário seria que os médicos tivessem “um conhecimento da totalidade das coisas”.
Sócrates retornou da sua temporada no Exército advertindo aos seus compatriotas gregos que, em certo sentido, os bárbaros estavam na dianteira: ele sabia que o corpo não podia ser curado sem levar em conta a mente.
Martinho Lutero, no início do séc. XVI, declarava: “Pensamentos soturnos (sombrios) acarretam males físicos; quando a alma está oprimida, o mesmo acontece com o corpo”. Ele tinha uma preocupação doentia com sua saúde. Por toda a sua idade adulta sofreu de constipação.
Já dizia Platão: “a cura de inúmeras doenças é desconhecida dos médicos pois eles ignoram o conjunto, e isto porque uma parte jamais poderá estar bem, a menos que o todo esteja bem.”
A fim de aliviar a tensão que lhe é imposta pelos conflitos reprimidos, o inconsciente pode expressar-se por meio da linguagem fisiológica. (funções orgânicas); Trata-se de não só um simbolismo como também de um esforço no sentido de solucionar um problema ou satisfazer uma necessidade . Infelizmente, não sendo este um processo racional, o problema da pessoa permanece insolúvel e a sua necessidade não é satisfeita – as alterações físicas a tornam doente (Howard R-Martha E. Lewis). A simbologia correlacionada aos sintomas é sujeita a uma grande variação. Uma de suas formas é o que se chama de “parte para um todo” em que cada órgão individual é capaz de simbolizar todo o conflito. O estômago, por exemplo, pode ser um sítio dos problemas num paciente com desejos de independência frustrados, devido a sua associação aos processos de alimentação e carinhos maternos. Ao mesmo tempo, o sintoma pode constituir expressão concreta de uma idéia inaceitável.
Um homem poderá vomitar porque sua mulher lhe causa asco; Uma jovem pode imaginar inconscientemente que os bebês se desenvolvem no estômago, o que levará a sofrer de dores aí durante a gravidez.

O simbolismo é portanto, considerado o principal responsável pela escolha de sintomas.
Em nosso inconsciente são alteradas todas as regras da lógica, intelecto e razão da mente consciente. Uma pessoa, coisa ou situação podem ter sido representadas por um símbolo, por alguém ou algo similar, ou mesmo por algo que lhe seja imposto. Esta é a linguagem do inconsciente.
Uma pessoa assustada, o seu coração bate mais depressa, os vasos sanguíneos de sua pele se contraem, os músculos se contraem e assim por diante. E, no entanto, uma doença psicossomática caracteriza-se , sobretudo, pela exacerbação de uma ou duas de tais reações, havendo um relativo desprezo das demais. Acredita-se que ocorra uma exacerbação de uma ou mais partes de uma reação total, com a relativa exclusão das demais, devido a razões simbólicas e também fruto do acaso. Na verdade concluímos que a Psicanálise deve agir de forma Investigativa, só assim poderemos chegar a conclusões precisas sobre se é ou não uma doença psicossomática..
Observação importante: Hipocondria – só existem sintomas; Psicossomática- existem os males orgânicos (no soma), influenciados diretamente pela mente.

Bibliografia:
Fenômenos Psicossomáticos: Houward R, e Martha E. Lewis- 3ª edição

domingo, 31 de janeiro de 2010

Psicanálise e Pedagogia



Continuando sobre os profissionais que trabalham no nosso espaço, venho expor agora o trabalho da Dr.ª Ana Angelica que trabalha preferencialmente com crianças, pois se dedicou a elas devido a especialidade infantil. É pedagoga e Psicanalista Clínica. Por ter sido professora de Artes por mais de 20 anos, também trabalha com arteterapia, técnica que facilita o desenvolvimento do relacionamento com as crianças. Sabe-se que uma doença mental na fase da infância pode significar uma ruptura no desenvolvimento da criança. A intervenção clínica deve integrar a família e o ambiente para favorecer a evolução emocional do jovem. A doença expõe a ruptura da evolução espontânea, e marca a perda do potencial de crescimento da criança. Este trabalho acontece até mesmo com o "contar de histórias".
"...Um menino é muito sonho por dentro, mas é preciso que a realidade de fora ajude este sonho. Perto de uma história tem sempre alguém que a conte..."
Gutfriend,2005
O trabalho não é feito apenas com crianças com transtornos mentais, mas também com dificuldades de aprendizagem, dificuldades cognitivas em geral, timidez, ansiedades infantis e pré-adolescentes. Como os outros colegas anteriomente divulgados, há interação multidisciplinar quando necessário com encaminhamento para psicopedagogia, pediatria ou psiquiatria.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Nossa Equipe - Na Saúde mental


Somos um grupo de profissionais com especializações diversificadas com o intuito de atender no mesmo espaço pessoas com diferentes dificuldades, encaminhando-as para o outro profissional que melhor convier a cada caso, ou ainda, dando um atendimento multidisciplinar caso seja necessário.
Exemplificando:
Um caso de Autismo/ Asperguer- Normalmente esse caso deve ser atendido por pelo menos dois profissionais do nosso espaço: Dr.ª Rosemeire Rocha-psicóloga e psicanalista clínica com aprofundamento nos estudos sobre autismo (trabalhará o comportamento, as dificuldades e interação com a família), em associação com Dr.ª Maria Aparecida Ambrósio- psicanalista clínica e psicopedagoga (trabalhará as dificuldades de aprendizagem e dificuldades de linguagem)
Obesidade/distúrbios alimentares - Após descartar as causas orgânicas, o tratamento deverá ser acompanhado por uma nutricionista clínica: Dr.ª Claudia Rosane e uma psicóloga com experiência como Dr.ª Ana Maria Pereira Oliveira.
Casos diversos de dificuldades sexuais como disfução erétil, são conduzidos por Dr.ª Luzia Lauredo- Psicanalista, Psicoterapeuta e Sexóloga.
E ainda: Trabalhamos com outros profissionais que não fazem parte do espaço mas que fazem parceria conosco e são requisitados para acompanhamento quando necessário ou tratamento medicamentoso como: psiquiatras, neurologistas, urologistas, cardiologistas, etc.
Outros profissinais serão destacados em outras postagens. Seja qual for a sua dificuldade, ligue e agende um encontro com o profissional qualificado.