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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Introdução ao assunto - Perversões ou Crimes Sexuais

Esse é o Lago Ness na Escócia, onde "imaginamos" que há um monstro. O Chamado monstro do lago Ness. Não é o monstro que também habita algumas pessoas? Não é o monstro que habita todos nós mas que conseguimos dominá-lo graças a uma consciência perfeita, auto-conhecimento e senso de moralidade? Enfim, há aqueles que cultivam os seus monstros (traumas?), transformando-os em agressões sexuais ou perversões.
Os delitos sexuais provêm de recônditas origens, amostrando-se escamoteados aos estudiosos, dissimulados no alargamento dos padrões morais, atingindo réus e vítimas, desafiando terapias, levando a sociedade, enfim, a legislar no entremeio do enredamento das diversas áreas do conhecimento científico emoldurante. Devemos aceitar que complexos enfrentados na infância, na puberdade e na adolescência, e condições ambientais de natureza sócio-político-econômicas vividas pelos adultos, podem firmemente ensejar a aquisição de neuroses pelos indivíduos e influir no seu comportamento sexual, como, de resto, no universo de suas atitudes e reações. Moral e bons constumes podem ser entendidos como generalidades. Dependem do lugar, do tempo, dos hábitos, da cultura. Sujeitam-se a evoluir ou involuir, segundo o observador.
Para Freud, que defende a concepção de que a travessia das três fases da maturação sexual (a buco-genital, a sádico-anal e a genital) poderia suscitar a formação de desvios de conduta sexual, que ele denominou de "perversões", dependendo da vivência de cada uma das fases transpostas. Assim ele denominou estes desvios de infantilismos psicossexuais.
Sabemos que esse universo, que pretendemos analisar é de infinita amplitude, Assim, em face de sua complexidade voltaremos a discutir aqui determinados comportamentos que perfazem crimes sexuais, ou melhor, crimes de cunho sexual.
Os monstros precisam sair e emergir do lago (nosso inconsciente). Procurar ajuda e se conhecer antes de qualquer crime ainda é o caminho.