As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


domingo, 10 de maio de 2009

6 maio- DIA DO PSICANALISTA !



É O NOSSO DIA!

DIA DO PSICANALISTA!

PARABÉNS A TODOS NÓS!

LEI nº 12.933, DE 23 DE ABRIL DE 2008
(Projeto de lei nº 700, de 2004 da Deputada Beth Saião - PT)
Institui o “Dia do Psicanalista”
O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 4º, da Constituição do Estado, a seguinte lei:
Artigo 1º - Fica instituído o “Dia do Psicanalista”, a ser comemorado, anualmente, no dia 6 de maio.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de abril de 2008.
a) WALDIR AGNELLO - 1ºVice-Presidente no exercício da Presidência
Publicada na Secretaria da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de abril de 2008. a) Auro Augusto Calimam, - Secretário Geral Parla
mentar

Juramento do Psicanalista

“Juramos perante todos os poderes do homem e, acima de tudo, perante nossas próprias consciências, fazer dos ensinamentos básicos da Psicanálise, uma chama sempre viva que iluminará perenemente, os inescrutáveis caminhos que devemos percorrer em busca da verdade, do direito e da fé para com nossos semelhantes. Jamais permitiremos que os poderes que nos foram conferidos, através do conhecimento do psiquismo humano, sirvam para criar privilégios ou manter o poder de uma minoria, em detrimento da coletividade; e, mesmo assim, faremos o possível para que esta, em seu poder avassalador, não transforme os seres humanos em, apenas, mais uma unidade de sua força. Tudo faremos para que o Homem apareça sob sua verdadeira imagem, protegido pelo inalienável direito de Liberdade. Fraternidade e Amor ao próximo, sentimentos que transformam os seres humanos em constelações de um todo e único Universo. Nunca nos deixaremos intimidar pela aparente fraqueza da espécie humana e, diante disto, jamais empregaremos o ódio, a vingança, ou a acusação, para aplacarmos através deles, o nosso próprio medo, covardia ou a vergonha. Usaremos sempre da maior cautela possível ao analisarmos nossos semelhantes e, antes de estruturarmos a nossa concepção, prometemos viver os dramas que descobrimos, para assim, conscientemente, acharmos os necessários mecanismos que lhes sirvam de defesa para o completo restabelecimento de seu equilíbrio Psico-somático. Mesmo nas horas mais difíceis juramos não transformar estes conhecimentos em situação mercantilizadora. Muito ao contrário, faremos de nossas naturais fraquezas, novas forças para continuarmos o nosso trabalho de pesquisa do psiquismo humano. Todas as descobertas úteis deverão se transformar em direito comum, com o qual procuraremos moldar a Humanidade, não ao sabor de nossas exigências, mas sim na imperiosa norma de suas naturais necessidades. Criaremos em conjunto, ao lado do respeito para com os complicados mistérios da "psique humana", sentimentos de desprendimento, igualdade e compreensão. Somente assim, despidos de quaisquer melindres condicionadores, caminharemos para nossos verdadeiros destinos, através da História, criando — sempre — condições para que o sentimento da caridade possa imperar. Sempre nos conduziremos através dos diálogos e das pesquisas. Nunca nos contentaremos com uma só verdade. E, ao lado das relações humanas que, acima de tudo, criaremos em nosso meio ambiente, chegaremos à análise científica de todos os traumas que assolam a humanidade, para assim, dentro do vasto campo da Psicanálise, que adotamos por doutrina, tentarmos encontrar as verdadeiras soluções, onde quer que estejam. De posse delas, sem os limites impostos pelos costumes, pelos partidarismos político-religiosos ou pela moral radicalizadora, prometemos, cause o impacto que causar, usá-las em benefício da espécie humana, numa missão que sabemos árdua, mas que por isto mesmo, juramos hoje, transformá-la em nosso único e idealístico sacerdócio".

Autor: Dr. Wagner Paulon

domingo, 3 de maio de 2009

DDA (Desordem de DEFICIT de Atenção)


Não confundir com TDAH ( Transtorno de déficit de atenção/Hiperatividade) diz a Dr.ª Lou de Olivier:

"O indivíduo com DDA apresenta desenvolvimento normal e QI de médio a suuperior, mesmo assim tem baixo desempenho escolar, não consegue fixar o que aprende e, em casos mais graves, nem chega a aprender. Pode também ter aprendizado satisfatório, mas ser disperso ou desatento, hiperativo ou extremamente tímido ou então alternando hiperatividade e retração." Os sintomas relatados não são cópia fiel do DSM (Diagnostic and Stastical Manual). São adaptados à realidade dos casos atendidos, respeitando-se a diferença entre DDA e TDAH:

1- Parece não ouvir ou não entender o que ouve;

2- Não consegue terminar uma tarefa, inicia uma atividade e logo passa para outra, sem terminar nada do que começa;

3- Tem dificuldade em seguir regras, esperar sua vez no grupo. Não lê nem ouve uma pergunta antes de respondê-la;

4- Não consegue brincar sozinho e, em grupo, pode tornar-se agressivo;

5- Perde ou esconde materiais e instrumentos importantes para realização de suas tarefas;

6- Não mantém amizades por muito tempo ou não chega a iniciá-las;

7- Tem ificuldade em aceitar a perda (em jogos, brincadeiras, etc) e não consegue pensar em longo prazo;

8- Fala excessivamente, se for hiperativo, ou mostra-se retraído e isolado, caso seja extremamente tímido, ou alterna estas duas características;

9- Durante os primeiros anos escolares, não consegue permanecer ocupado com sua tarefa por, ao menos, uma hora;

10- Pode passar horas diante de uma tarefa sem conseguir completá-la;

11- Distrai-se com qualquer acontecimento alheio às suas atividades.

Se a criança ou adolescente apresenta pelo menos oito desses sintomas, então tem fortes características de DDA e precisa ser encaminhado a um psicopedagogo e em casos mais sérios, também a um psicóloo/psicanalista, onde será avaliado a necessidade também de um neurologista. O tratamento inclui entre outras atividades, jogos de memória, xadrez, ditados aliados a objetos, nunca só auditivos. O tratamento clínico é multidisciplinar e, ependendo do caso também poderá ser medicamentoso.