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domingo, 24 de julho de 2011

Solidão e Equilíbrio



Estamos vendo uma infinidade de notícias sobre tragédias como o caso de Realengo, em que um jovem se sentia muito só e cometeu uma série de assassinatos, e outros não mais comentados pela mídia. Isso é desequilíbrio. A solidão a que nos referimos é aquela que é preciso, e, é necessária. Sem a experiêcia da própria solidão a vida nos parecerá postiça, artificial. A verdadeira e produtiva viagem solitária pode ser feita a dois, em grupos e até mesmo em meio a grandes massas. Para os psicanalistas é a solidão uma das faces que chamamos de separação ou castração. Nela o objeto do qual nos identificamos para cobrir nossa falta no outro é finalmente deslocado de sua função (de encobrir). A capacidade de estar só é necessária e sua impossibilidade causa prejuízos incalculáveis.

Não estamos falando de exclusão social, de preconceitos... isso fará provocar uma falsa solidão, isso é fracassos de relacionamentos.


A solidão é rara e difícil de construir e por isso, surgem patologias ligadas a ela. É preciso estar só para construir, para produzir, para refletir, para recuperar-se, para analisar-se. Não há preocupação se você ver que alguém está muito sozinho, é normal, não é falso. Não há mimetização, não há prejuízo psíquico; É preciso suspeitar de alguém que você goste sempre muito acompanhado, não permitindo-se pensar, ou numa relação prejudicial psquicamente.


Por isso aprenda a estar só de vez em quando, em sua própria companhia, e, seja feliz.