As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Nós, os terapeutas!


É demasiado frequente nós terapeutas negligenciarmos nossos relacionamentos pessoais. "Nosso trabalho torna-se nossa vida" diz Irwin Yalom. No final do trabalho, tendo dado tanto de nós mesmos, sentimo-nos drenados de desejo por mais relacionamentos. Além disso, os pacientes são tão gratos, que nós rterapeutas corremos o risco de passarmos a apreciar menos os membros da família e os amigos, que não reconhecem tanto nossa presença.  Frequentemente os terapeutas são criaturas solitárias, passando todo o seu dia de trabalho enclausurados em sessões a dois (um terapeuta e um paciente) e raramente vendo os colegas, a menos que façam um esforço tremendo para criar uma atividade de estudo em grupo em suas vidas. "E nós criamos", diz a Psicanalista- Jane Sabino. "Todos os meses, procuramos conduzir um seminário com os colegas do nosso espaço, para intergirmos  e compartilhar conhecimentos. É uma atividade salutar, saímos regozijados!" Sabe-se que as sessões a dois são banhadas em intimidade, mas é uma forma de intimidade insuficiente para sustentar a vida do terapeuta
A visão de mundo do terapeuta é, por sí só, isoladora. Os terapeutas maduros vêem os relacionamentos de maneira diferente, algumas vezes perdem a paciência com o ritual e a burocracia sociais, não conseguem tolerar os encontros superficiais e fugazes e a conversa fiada de muitas reuniões sociais. Quando saem de seus locais para outro lugar ou viagem, evitam falar de suas profissões porque percebem reações distorcidas do público em relação a eles. Acham até que são capazes de ler a mente ou de apresentar soluções diversas aos seus problemas.
Freud aconselhou os terapeutas há mais de 60 anos, a voltarem a uma análise pessoal devido a freequente exposição e material reprimido primitivo, que ele equiparava a uma perigosa exposição de Raio X.
Portanto, é preciso criar formas de outos relacionamentos fortes para se ter "novas formas de escuta", diz Jane Sabino.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tá doendo?




A dor na vida de uma pessoa não muda. O sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sente dor, a única coisa que deve fazer é aumentar o sentido de tudo que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: é deixar de ser copo para tornar-se lago, como diz meu amigo, escritor e psicanalista I.D. Yalom.



A dor pode ser transformadora. Tire dela todo o proveito possível, chore, chore muito, mas não faça do sofrimento uma forma de ser a vítima. Não é só você que perde ou perdeu. Não faça a pergunta: -Porque isso aconteceu comigo? Faça a pergunta intimamente: -Porque não eu? E, você verá que faz parte de um todo, de um mundo de gente que sente ou já sentiu a mesma dor, e, é preciso caminhar apesar dela. É preciso olhar o horizonte e ver através das brumas.



Seja Feliz!