Em viver mente e cérebro nº 208, vem destacando o poder terapêutico dos grupos e comenta das últimas pesquisas que mostram que "pertencer a grupos e redes sociais é um fator fundamental de saúde- tão importante quanto dietas e exercícios. Um estudo realizado com 655 pessoas que haviam sofrido derrame, publicado em 2005 pela pesquisadora Bernadete Boden-Albala, professora de ciências sóciomédicas e neurologia da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, chamou a atenção de profissionais de saúde para essa questão ao mostrar que pacientes socialmente isolados tinham quase o dobro de possibilidade de ter outra manisfestação da patologia em cinco anos, quando comparados aos que teem relações sociais intensas que proporcionem não apenas companhia, mas situações de trocas afetivas e prazer."
Bem pessoal, fazer parte de variados grupos é benéfico: As vantagens não são apenas mentais, o hábito está associado com a melhora do estado geral de saúde e o bem-estar físico. Ao diversificar os relacionamentos temos a possibilidade de nos identificar com vários papéis, estabelecendo trocas muito ricas. Se nos frustamos em um âmbito, temos outro para nos amparar.
Especialistas também observam que interromper relacionamentos com pessoas queridas em razão de desentendimentos é mais determinante para outro derrame em pacientes que já tiveram o primeiro episódio do que os fatores tradicionais, como doença coronariana ou inatividade física.
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