As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


sábado, 18 de agosto de 2007

A Felicidade



Para Freud a experiência da felicidade é fugaz só ocorre em momentos de trégua entre conflitos inerentes aos seres humanos. A busca pela satisfação e a possibilidade de realizá-la podem ser encontradas em sua correspondência com o médico Wilhelm Fliess, em uma carta de 16 de janeiro de 1898: "A felicidade é a relização retardada de um desejo pré-histórico ( de cada um ). É por essa razão que a riqueza traz tão pouca felicidade. O dinheiro não foi um desejo da infância". As pesquisas indicam hoje ( revista viver mente cérebro agosto/07) que os traços de personalidade associados à felicidade parecem ser características também relacionadas ao sucesso e conquista pessoal. A felicidade ( ou ao menos a satisfação) pode ser obtida com trabalho duro e determinação? O capitalismo apóia-se na suposição de que podemos conquistar ou comprar o bem-estar emocional - crença que alimenta competição e consumismo. Porém, as pesquisas mostrando a ausência de relação entre riqueza e felicidade lançam dúvidas sobre essa suposição.
Na verdade, ao longo da vida, a personalidade distingue os indivíduos. Os acontecimentos vêm e vão, mas nossas características e muitos dos nossos modos habituais de reação tendem a permanecer - caso não nos esforcemos para transformá-los investindo em um processo psicoterapêutico, por exemplo. No que diz respeito a felicidade, os acontecimentos influenciam a maneira como nos sentimos, ao menos no curto prazo. Ganhar na loteria tem a propensão de levar mesmo o indivíduo mais apático a experimentar um ataque súbito de felicidade. Ainda assim, as pessoas se habituam ao modo que as coisas são e voltam ao seu nível basal de felicidade. Esse ponto de referência é um aspecto da personalidade. Ou seja, a capacidade de ser feliz varia de uma pessoa para outra. O nível basal é em grande parte determinado pelos genes - que tem implicações importantes quando combinada às vivências pessoais e a características gerais da natureza humana. A tendência a nos habituar a situações nos ajuda a compreender por que, não importa o que aconteça em nossas vidas, tendemos a voltar ao nosso estado anterior individual de satisfação com a vida.
Vamos pois, nos avaliarmos, estudarmos as nossas características pessoais e procurar ajuda se sentir a necessidade, mas saber apreciar os momentos verdadeiros que nos fazem bem e prolongá-los, pois compreender as formas como a mente funciona e fazer escolhas melhores, trará paz , e também investir nosso tempo e esforços na busca da felicidade.
Seja Feliz!

Um comentário:

Osc@r Luiz disse...

Menina!
Que beleza esse espaço aqui!
Se eu não estivesse saindo nesse momento, iria degustá-lo todo!
Por enquanto, vou linká-lo aos meus e logo que estiver de volta vou ler cada post que perdi!
Saudade!
Beijos, querida!