- Esforços para evitar um abandono real ou imaginário- são pessoas intolerantes a solidão;
- Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, em que a pessoa alterna entre extremos de idealização e desvalorização;
- Perturbações de identidade- instabilidade constante da auto-imagem ou do sentimento do eu;
- Impulsividade em duas ou mais áreas, prejudicando significativamente a sua vida.( sexo, abuso de substâncias, comer compulsivo, etc.)
- Comportamentos, gestos ou ameaças de suicídio ou de comportamento automutilante;
- Instabilidade afetiva - oscilação frequente de humor;
- Sentimentos crônicos de vazio;
- Raiva intensa ou dificuldade em controlar a raiva;
- Episódio de ideação paranóide relacionado ao stress e a sintomas dissociativos intensos.
Pesquisas recentes nos mostram que assim como se controlam a pressão alta e o diabetes com posturas comportamentais e medicamentos, também podemos tornar o modo de vida de um borderline mais feliz. Serotonina, norepinefrina e acetilcolina estão entre os neurotransmissores químicos envolvidos com a região do córtex cerebral pré-frontal onde se preduz a capacidade de suprirmir-se as emoções negativas, logo esses mensageiros químicos desempenham um papel na regulação das emoções, inclçuindo raiva, ansiedade, tristeza e irritabilidade.
O TPB é segundo as pesquisas, mais frequente em mulheres, que buscam conciliar diversos papéis sem saber o que priorizar, gerando mais confusão e estresse sobre quem são ou o que querem. Além de causas como aumentos da taxa de divórcios, da utilização de babás, da dificuldade de alcançar relacionamentos íntimos mais estáveis, violência sexual na infância, rejeição, etc.
A teoria de Klein- com seus conceitos de cisão, objetos bons e maus e identificaçõ projetiva- possibilitou falar sobre a instabilidade e o quadro clínico caótico apresentado pelo borderline.
O tratamento requer tempo e paciência, tanto dos profissionais quanto dos familiares, envolve a Psicoterapia Cognitivo-Comportamental com medicamentos, preferencialmente antidepressivos e estabilizantes de humor. Em determinados contextos (psiquê42-ciência e vida) a internação psiquiátrica pode ser necessária para a proteção do próprio paciente.
Difícil é quando ocorre a comorbidade, ou seja, a associação do TPB com o TBH ou outros transtornos mentais. A observância deve durar pelo menos 6 meses antes de um diagnóstico, pois não há atualmente exames de neuroimagem ou laboratoriais que façam o diagnóstico.