As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


Que a Paz esteja presente!
Que a resiliência seja bastante forte!
Que a tolerância seja aumentada!
Que o olhar para o outro seja sincero!
Que as mãos se deem!
Que o abraço seja apertado!
Que a palavra seja branda!
Que o coração pulse firme!
Que as Mentes estejam abertas!
Que não falte AMOR!
Que o Incosciente seja desvendado em Alegrias!
Para nossos pacientes e amigos, Feliz Natal e 2010 pleno de realizações!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Inconsciente

A descoberta do inconsciente dinâmico provavelmente é a contribuição mais importante de Freud para a compreensão da mente humana. Se antes dele, outros perceberam que nem toda a atividade mental é consciente, o objetivo de Freud foi estudar a fundo tanto o conteúdo quanto o estranho modo de pensar da mente inconsciente. Os sonhos irrompem em nós e se desenrolam em nosso teatro interno cheios de significados ocultos. Freud mostrou a ligação entre eles e os intrigantes sintomas neuróticos e psicóticos, os lapsos verbais e uma multiplicidade de enganos que comprovaram a existência do inconsciente. A psicanálise revela que muitas vezes vivemos de acordo com o inconsciente que mora em nós, bem escondido à luz do dia e com uma influência dominadora revelada no drama do sono. "O inconsciente é por definição incognoscível. O psicanalista está portanto, na posição infeliz de ser o estudioso daquilo que não se pode conhecer" E ainda: "O conceito de inconsciente batia havia muito tempo nos portões da psicologia, querendo entrar. A filosofia e a literatura costumava brincar com ele, mas a ciência não lhe encontrava um uso" (Freud).
Ex: No final do séc. XIX, o presidente do parlamento autríaco abriu uma sessão com as seguintes palavras: "Percebo que há quórum e portanto declaro a sessão encerrada". Ele pretendia conscientemente declarar a sessão aberta, mas cometeu um lapso que revelou o que sentia. Algumas sessões anteriores haviam sido tumultuadas e pouco produtivas, de modo que era compreensível que o presidente preferisse fazer o discurso de encerramento ao de abertura.
É assim que o inconsciente fala- muitas vezes com embaraço, como se zombasse das nossas ilusões de percepção consciente e controle sobre os nossos desejos e intenções.
Bibliografia-
PHIL MOLLON-Conceitos da Psicanálise- publicado por viver mente & cérebro.