domingo, 25 de maio de 2014
Alzheimer
Em 1906 o alemão Alois Alzheimer descreve pela primeira vez, com base numa necrópsia de cérebro, as placas extracelulares e os emaranhamentos nos neurônios que caracterizou a doença.Descobertas recentes revelam que transformações anatômicas começam a aparecer no cérebro de pessoas com a demência muito antes do que cientistas pensavam até há pouco tempo: As alterações surgem de 10 a 15 anos antes dos sintomas. O Estudo foi publicado no periódico Neuron no ano passado, e foi possível graças a um indicador químico inofensivo que injetado na corrente sanguínea, se acumula exclusivamente nos "emaranhados" de proteínas que se acumulam no cérebro de pessoas com a doença. A luz fluorescente do composto é captada pela tomografia por emissão de pósitron (PET) e revela exatamente onde estão os pontos comprometidos. O marcador permanece no organismo algumas horas e depois é expelido.
O pesquisador Makoto Higuchi, do Instituto Nacional de Ciências Radiológicas em Chiba, no Japão, chefe da equipe que desenvolveu o novo marcador, diz que os exames cerebrais prelimirares de treis pessoas já oferecem novas pistas: os emaranhados se acumulam primeiro no hipocampo (o centro da memória) quando as placas de beta-amiloide já são generalizadas. Vão matando os neurônios, o que deflagra mudanças comportamentais.
Hoje a doença atinge 35 milhões de pessoas no planeta, e, com a expectativa de vida aumentando, esse número deve aumentar, afirma a revista mente e cérebro desse mês.
O tratamento ainda é muito falho, mas deve-se iniciar com a dieta mediterrânea, que é a base de gorduras saudáveis, frutas e vegetais, exercícios aeróbicos e dedicar-se a jogos cerebrais.A medicação sofreu por isso pouca diferenciação: Classe de droga- inibidora da acetilcolinesterase (uma enzima) para aumentar os níveis de quimioacetilcolina no cérebro. A Acetilcolina extra faz melhorar a cognição, ânimo e comportamento- e assim promove melhor funcionamento diário.
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