As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Emancipação

Achei esse texto do IPLA muito importante, portanto...
Dá vontade de desistir. Quem já realizou uma, duas, várias mudanças na vida sabe que é essa estranha a sensação que acomete quem não quer ficar parado na vida. Por um lado, há a sedução do novo. Pode ser um novo endereço, um novo emprego, um novo amor. “Começar de novo”. Tem até música. É o frescor do futuro ventando em nossas janelas, prometendo levar consigo a poeira do passado. Vai ser show esse futuro. Assim, ao menos, espera-se.
No entanto, mudar de vida e de endereço dá trabalho e angustia, pois o tal do Real, esse estranho desconhecido, em torno do qual Jacques Lacan construiu a clínica psicanalítica do Século XXI, causa angústia. De repente, o lugar conhecido, o antigo endereço parece tão aconchegante. Gemütlich,dizem os alemães para denominar “aquilo que apraz a psique”. Gemütlich é tudo de bom, arrumado, convidativo, acolhedor. Gemütlich é o útero, o lugar que tanto seduz o ser humano a querer voltar para trás ou, ao menos, ficar parado.
Pois é. Para nascer é inevitável sair do aconchego. Para ser gente, um dia, tivemos que sair debaixo da saia da mãe, sair de casa, encarar o mundo. Para levar uma vida adulta, a independência é fundamental. Sair de casa é emancipar-se, no sentido literal da palavra latina.
Mudar de endereço, de profissão talvez, de estilo de vida, até de país é uma chance para levar uma vida mais emocionante e, portanto, mais rica. Dá trabalho e o resultado é incerto. Mas, vale apostar, encarar a angústia e conquistar novos horizontes que permanecerão invisíveis para quem prefere deixar tudo como está.
Dorothee Rüdiger é psicanalista e doutora em direito pela Universidade de São Paulo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014




Acesse o link abaixo.

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,psicanalise-e-a-medicina-da-alma-do-nosso-seculo,437434,0.htm
         Começando o ano de 2014, com uma imagem e frase bem novas para que não esqueçamos daquilo que falamos durante anos anteriores e continuará sendo sempre muito importante. É fundamental o auto conhecimento. Revigore corpo e mente não só com exercícios físicos como também com exercícios mentais. 
     Como sempre, como acontece todos os anos, cuidamos do nosso consultório, mudamos cortinas, móveis, para que ele fique mais confortável, mas, também estudamos mais, investimos mais no nosso aprendizado, treinamos mais o ouvir e o analisar, porque é o caminho para melhor acolhimento e entendimento.
Portanto, seus pensamentos são importantes, precisam estar analisados e "cuidados". 
                                                     FELIZ 2014, é o que desejamos à você.