Explicando um pouquinho sobre a homossexualidade. Embora a Constituição Brasileira de 1988 tenha trazido avanços importantes quanto à valorização da diversidade humana, no sentido de rejeitar qualquer tipo de discriminação de raça, gênero, sexo, crenças religiosas, idade e defender igualdade de direitos, a liberdade e o respeito às diferenças humanas, acredita-se que muito ainda há por se fazer. Não raramente, a homossexualidade e o homoerotismo são considerados como atitudes anormais, desviantes e estranhas que evidenciam padrões de comportamento e convívio sociais não determinados pela sociedade.
Ao longo do tempo, este estilo característico de ser deixou de ser homossexualismo, (porque na medicina o sufixo "ismo" quer dizer doença) e passou a ser homossexualidade (o sufixo "dade" signiufica modo de ser). O que existe em termos de classificação dentro da Psicologia atual é a orientação sexual. Assim, a Assembléia-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 17 de maio de 1990, retirou a homossexualidade de sua lista de doenças, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade. Contudo, somente em março de 1999, o Conselho Federal de Psicologia homologou, em resposta a movimentos evangélicos que propunham um tratamento, ou ainda, uma cura para a questão da homossexualidade.
Uma Resolução: nº 001/99. de 22/03/1999, que veta o psicólogo e psicanalistas, enquanto pertencentes e participantes de uma categoria, de se referir à homossexualidade como doença ou de fazer parte de qualquer propaganda de tratamento e muito menos cura, a pacientes homossexuais.
Atualmente os estudos dos pesquisadores nos levam sempre a causas emocionais e culturais.