Há muito sofrimento num Adeus!
Simplesmente não há sorrisos num Adeus! Mas, o Adeus será sempre diferente para cada um de nós. Essa singularidade é na maioria das vezes geradora de muito sofrimento, pois grande parte das pessoas não têm conhecimento sobre ela, e, grande parte dessas pessoas acham que o normal é fazer ou gostar do que a maioria faz ou gosta. Aos 28 anos, passei por uma cirurgia- diz a psicanalista Jane Sabino- O mesmo hospital, o mesmo cirurgião e equipe, uma outra moça fêz o mesmo procedimento. Eu não entendia até aquele instante, porque eu sentia dorres intensas e a moça só dormia. Ao questionar com o cirurgião, ele me falou sobre o limiar da dor, e que provavelmente o meu limiar era menor que o da moça. Comecei a partir daí estudar as características singulares, características não visíveis. Bem mais tarde, descobri a Psicanálise, a ciência do singular, com capacidade de identificar os sinais fora dos padrões, porque a dor humana, o prazer humano, o sofrimento humano não é padronizável. A Psicanálise nasceu quando Freud descobriu a singularidade das emoções humanas.
Você acha mesmo que todas as debutantes querem ir a Disney?
Que o Adeus tem que doer da mesma forma para todos?
Que todas as mulheres querem ser siliconizadas?
Que todos gostam de Chopp?