As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


domingo, 30 de maio de 2010

Tomada de Decisão


Um dos Tópicos do livro "Os desafios da Terapia" de Irvin D. Yalom, o qual estou lendo atualmente e me apaixonando, fala da tomada de decisões, acho de extrema importância, já que muitos de nossos pacientes veem em busca de nossa ajuda terapêutica pois sentem-se sempre indecisos. Por esse motivo, transcrevo parte desse tópico ajudando-os também a entender a complexa tomada de decisão: "As decisões são uma via régia, uma estrada real, para um rico domínio existencial - o reino da liberdade, responsabilidade, escolha, arrependimento, desejos e vontades. Os dilemas decisórios inflamam a angústia da liberdade, muitos fazem o possível e o impossível para se desviar das decisões ativas (por isso pedem ajuda), ou forçam outras pessoas em sua vida a tomar decisão por eles. Todo terapeuta já atendeu a pacientes que terminam os relacionamentos por maltratar tanto os parceiros que esses optam por partir. Outros apenas esperam alguma transgressão aberta do outro." Exemplo: Uma paciente que diz: "_Não consigo me decidir a terminar este relacionamento, mas rezo para que eu consiga apanhá-lo na cama com uma mulher para que eu possa deixá-lo." Um dos primeiros passos na terapia é ajudar os pacientes a assumirem a responsabilidade por suas ações. Tento ajudá-los a entender que eles tomam uma decisão mesmo quando não decidem ou quando manobram o outro para que tome uma decisão por eles. Uma vez que os pacientes aceitem essa premissa e se apropriam de seus comportamentos, de uma forma ou de outra, apresento a questão terapêutica crucial: "Está satisfeito com isso? (satisfeito tanto com a natureza da decisão quanto com o seu modo de tomar a decisão?)."


Porque as decisões são difíceis? As alternativas são excludentes e tudo passa, diz o sábio no romance Grendl de John Gardner. Esse conceito, alternativas são excludentes, situa-se no coração de muitas dificuldades decisórias. Pra cada sim, deve haver um não. As decisões são caras porque exigem renúncia. Esse fenômeno atraiu grandes mentes em todas as épocas. Aristótele imaginou um cachorro faminto incapaz de escolher entre duas porções de comida, igualmente atraentes, e os escoláticos medievais escreveram sobre o asno de Burridan, que morreu de fome entre dois fardos de feno com cheiro igualmente doces. A decisão é uma experiência limite. Ela não apenas nos confronta com até que ponto criamos a nós mesmos, mas também com os limites das possibilidades. Tomar uma decisão nos tira as demais possibilidades. Escolher alguém, ou uma carreira, ou uma escola, ou uma blusa, significa abrir mão das possibilidades das demais. Quanto mais encaramos nossos limites, mais temos de renunciar ao mito de qualidade especial pessoal, potencial ilimitado, imortalidade e imunidade ante as leis do destino biológico. O caminho para a decisão pode ser difícil porque leva o território tanto da finitude quanto da infundamentalidade- domínios mergulhados em angústia. O que oferecemos são facilitações para a tomada de decisão, mas não intervir. A responsabilidade tem que ser do paciente. Facilitações que incluem orientação para incentivar a própria exploração: das regras dos sistemas familiares, do significado e recompensa na protelação e dos anseios de dependência: da natureza e consequência da má-fé. Ou melhor: despertar para o processo! Localizar seus desejos! Ocasionalmente indivíduos podem reconhecer que só desejam quando algo lhes é retirado. Alguns pacientes não sentem que têm o direito de querer qualquer coisa, outros abrem mão do desejo para tentar evitar a dor da perda. ("Se eu nunca desejar, nunca mais me sentirei decepcionado").

segunda-feira, 3 de maio de 2010




Novos Profissionais chegam para compor

nossa equipe de Trabalho:

Equipe sendo sempre renovada, para acrescentar mais em conhecimento científico ao nosso espaço e ao nosso fazer psicopedagógico. Esses novos profissionais e colegas de trabalho também farão parte de nossa equipe nos seminários de todos os meses onde discutimos casos clínicos, literatura psicanalítica e novos métodos, além dos métodos que utilizamos para acessar o inconsciente e trazê-lo à consciência no desvendar de seus mistérios e sofrimentos emocionais que afligem a maioria das pessoas.

Novos profissionais:



  • Dr.ª Cristiane Gonçalves- Mestrado em Psicologia Clínica -UFF


  • Dr.ª Clelvia Rodrigues- Mestrado em Psicanálise Clínica -UERJ


  • Dr.ª Conceição Alves- Especialista em Psicopedagogia Clínica - CEPERJ