A serotonina é uma substância química que está presente em nosso corpo entre os neurônios, nas plaquetas sanguíneas e na parede do intestino. É a molécula que mais está associada a grande parte do que a vida tem de bom: o bom humor, a fome, o sono, o desejo sexual. Por esse motivo, é chamada de "a molécula da felicidade".
A carência ou o excesso dessa substância em nosso organismo está por trás de sintomas e emoções ruins, como a depressão, a insônia e a ansiedade.
Foi descoberta pelos cientistas na década de 1950, mas só na década de 1980 sua importância e seu uso foram difundidos, priinmcipalmente entre os psiquiatras, tornando-se quase moda nos anos de 1990.
A serotonina é naturalmente um pó branco, parecido com sal: não tem gosto nem cheiro. Dissolvida no organismo, torna-se invisível. A quantidade de serotonina presente no corpo de uma pessoa adulta e sã é de apenas 1,1 milésimo de grama.
Lembram do seminário onde é dito que qualquer tarefa cumprida pela mente humana é produto do equilíbrio entre substâncias químicas e impulsos elétricos? Pois bem, as variadas situações porque passamos durante o dia nos trazem sensações ora agradáveis ora desagradáveis.
Em condições normais, o nível adequado de moléculas da serotonina no organismo garante que as funções cerebrais sejam reguladas, a pressão arterial controlada e que passemos a contento pelas oscilações entre bons e maus momentos.
( adaptação de Jane Sabino da revista Veja, 14 de fev. 1996)