As postagens são feitas por nossa Comissão Científica. Podem ser próprias, adaptadas, transcritas de teóricos ou de sites científicos com publicações de novos estudos, e, teem a finalidade de informar e esclarecer alguns transtornos mentais. Não é diagnóstico final, portanto, procure o seu profissional ou o nosso espaço para maiores esclarecimentos em N. I./RJ com hora marcada: tel- 2669-7562 ou 9644-87280


sexta-feira, 27 de junho de 2014

A NEGATIVA

        A maneira ela qual nossos pacientes apresentam suas associações durante o trabalho de análise fornece-nos oportunidade para realizar algumas observações interessantes. "Agora a senhora vai pensar que quero dizer algo insultante, mas realmente não tenho essa intenção". Compreendemos que isso é um repúdio, por projeção, de uma idéia que acaba de ocorrer.  "A senhora pergunta quem pode ser essa pessoa no sonho. Não é minha mãe". Emendamos isso para: "Então, é a mãe dele". Em nossa interpretação, tomamos a liberdade de desprezar a negativa e de escolher apenas o tema geral da associação. É como se o paciente tivesse dito: " É verdade que minha mãe veio à lembrança quando pensei nessa pessoa, porém não estou inclinado a permitir que essa associação entre em consideração".
            A negativa constitui um modo de tomar conhecimento do que está reprimido: com efeito, já é uma suspensão da repressão, embora não, naturalmente, uma aceitação do que está reprimido. Freud já dizia que: Podemos ver como, aqui, a função intelectual está separada do processo afetivo. Com o auxílio da repressão apenas uma consequência do processo de repressão é desfeita, ou seja, o fato de o conteúdo ideativo daquilo que está reprimido não atingir a consciência. O resultado disto é uma espécie de aceitação intelectual do reprimido, ao passo que simultâneamente persiste o que é essencial à repressão.
             Não há prova mais contundente de que fomos bem sucedidos em nosso esforço de revelar o inconsciente, do que o momento em que o paciente reage a ele com as palavras "Não pensei isso" ou "Não pensei (sequer) nisso".

segunda-feira, 2 de junho de 2014

MESTRE

        E, nossa Coordenadora Científica, Jane Sabinode Oliveira detém agora o Título de MESTRE EM PSICANÁLISE, defendendo a Dissertação Monográfica: Esquizofrenia em uma nova abordagem clínica e diagnóstica, pela Sociedade Internacional de Psianálise de São Paulo em 6 de maio de 2014. Ela agora diz: "Feliz, porque hoje tenho mais conhecimento para continuar analisando aqueles que me procuram e confiam em mim. Defendi a tese descrita porque considero A esquizofrenia uma das doenças mais difícieis para a Psicologia, para a Psicanálise e para a Psiquiatria. A doença causa muito sofrimento ao paciente e as pessoas ao seu redor, onde acabam todos se tornando vitimas da doença, que também é causa de preconceito. Sua Epidemiologia chega a 0,9 por 1000 pacientes. De forma clara, os conceitos modernos do manejo da esquizofrenia incluem medidas psicossociais e reabilitativas. Embora a farmacoterapia ainda seja a espinha dorsal de tratamento, ela deve sempre vir embutida em procedimentos de tratamento integrados, que incluem todos os níveis de intervenção". E finaliza: O Título saiu em 6 de maio, dia Mundial do Psicanalista, considerado assim porque foi o dia da morte do Grande Freud. Não é interessante?".